domingo, 17 de abril de 2011


Memorial
Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos, se não fora
A presença distante das estrelas!
Mario Quintana
Sou Maria José Paulino, 48 anos, mãe de dois filhos maravilhosos e muito amados – Thiago  e Luana  – esposa do professor Daniel, companheiro nas lutas e na construção dos sonhos. Professora de Língua e Literatura.
Nasci em João Pessoa-PB, na maternidade Santa Isabel – embora meus pais morassem em Bayeux (cidade vizinha) – dia 05/02/1969, ano da primeira viagem à Lua, data de grandes acontecimentos, como minha natalidade.
Tive uma infância tranquila, sem aventuras nem badalação. Período em que aconteceram duas viagens ao estado do Maranhão - devido à transferências de trabalho do meu pai.
Na adolescência mergulhei de corpo e alma nos compromissos da Igreja católica, participei do coral de crianças e adolescentes, catequese, liturgia, vicentinos. Assumi a coordenação paroquial da catequese dos 16 aos 19 anos. Período de muito crescimento espiritual, pessoal e social, influenciando no profissional.
Concluído o 1° grau (hoje fundamental), resolvi cursar o Magistério. Estudei na Escola Normal Anísio Pereira Borges – na cidade de Santa Rita. Foram três anos de muito crescimento, envolvi-me com toda dedicação aos estudos, todos os desafios eram encarados com garra e determinação, sentia-me realizada com o que aprendia e praticava. Esse era realmente o meu caminho. Convivi também com pessoas excelentes (professores e colegas) que contribuíram com a formação da vida profissional e pessoal.
Em 1990 ingressei na UFPB, curso de Letras, as ansiedades eram inúmeras, as dificuldades também, tudo era novo, desconhecido, surpreendente, eu já era mãe. Aos poucos fui me aproximando de pessoas muito companheiras, que também descobriam ali um novo mundo, e partilhamos muitas descobertas juntas. O curso passou a ter sentido e fazer parte da minha vida. Eu trabalhava o dia todo e estudava à noite. Conclui o curso em 1995. Foi mais um momento vitorioso para mim, resultado de muita superação, uma grande realização.
Enquanto fazia o curso Normal (Magistério), fui bolsista do MEC, no projeto de Auxiliar de sala de aula, atuei por dois anos na Escola Estadual Corálio Saores de Oliveira. Em 1988 comecei a lecionar como professora polivalente na Escola Senhor do Bonfim - onde estudei; a partir de 1992 assumi a disciplina de Língua Portuguesa, função que desempenhei até agosto de 2009. Em 1989 ingressei como professora concursada na Prefeitura Municipal de Bayeux, iniciando na Escola Municipal Otílio Ciraulo, onde fui aluna quando criança. Como professora da rede municipal, participei da fundação do SINTRAMB (Sindicato dos trabalhadores Municipais de Bayeux) e por alguns anos fiz parte da direção sindical, fato de muito orgulho. No ano de 1994 passei no concurso do estado da Paraíba, também como professora, designada para a Escola Estadual João Caetano, lecionando durante dez anos a disciplina de Língua Portuguesa.
Hoje trabalho na Escola Estadual D’Ávila Lins – com ensino médio – e na Escola Assis Chateaubriand – na Educação de Jovens Adultos. Os desafios encontrados na jornada pela Educação são inúmeros, árduos, por vezes desestimulantes. No entanto, faço parte de uma parcela de educadores que ainda acreditam na vitória das ações educativas, vendo a educação como instrumento na formação da cidadania, no desenvolvimento da personalidade de pessoas que se comprometem com as causas sociopolíticas e humanas.
Insistir no processo educativo, desempenhar verdadeiramente a função de educador em meio a tantos conflitos é uma resistência que exige perseverança, sabedoria e dignidade. Portanto, continuemos nesse caminho em que a bandeira da paz e da igualdade social guiará nossos passos.

domingo, 29 de agosto de 2010

Escrita e reescrita: um constante aprendizado

Apresentação da Coletânea de Artigos de Opinião produzidos pelos estudantes do 3° ano da Escola D’Ávila Lins, sob orientação da professora Maria José Paulino, nas oficinas da Olimpíada de Língua Portuguesa/2010.

Escrita e reescrita: um constante aprendizado


Todas as experiências vivenciadas nas produções textuais registram anseios, questionamentos, recusas, encantos, desdobramento de ideias.
O ato de produzir um texto requer jogo com as palavras: enumeração, seleção, exclusão. A elaboração da tese, o contraponto dos argumentos e o convencimento, tudo isso assemelha-se ao tear de um artesão.
Atuar, então, como aquele que escreve a partir do olhar atento e crítico sobre o lugar onde vive, exige muito labor, observação minuciosa e conhecimento das preocupações sociais.
A exposição do ponto de vista de cada um dos estudantes que vivenciaram as oficinas e pesquisas propostas pela segunda Olimpíada de Língua Portuguesa foi resultado de um trabalho árduo, de paciência, escrita e reescrita, erros e acertos.
Finalmente, temos aqui um fruto de grande apreço: a coletânea de Artigos de Opinião. Resultado da persistência, formulação de ideias, elaboração de conceitos e conclusões.
O registro e divulgação deste material visa incentivar e motivar a realização de outras escritas, com exposição do ponto de vista sobre a vida e as experiências de mundo.



Maria José Paulino (Professora de Língua Portuguesa – Licenciada em Letras pela UFPB)

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010










Todo encanto dos Lençóis Maranhenses - 10/01/2010


Acesso aos Lençóis Maranhenses - 10/01/2010

sábado, 2 de janeiro de 2010

domingo, 4 de outubro de 2009


Estas meninas são demais! Passa o tempo mas não passa a ternura, a alegria, a amizade.